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Hospital Israelita Albert Einstein
Enquanto os ossos saudáveis normalmente podem suportar um pouco de pressão, as vértebras que se tornam moles ou enfraquecidas pela osteoporose, ou por um tumor, podem fraturas com muita facilidade, mesmo por trauma leve.
Em geral, ocorrem na região inferior da coluna, mas também podem ocorrer ao nível do tórax. Podem ser muito dolorosas e incapacitantes, e podem causar instabilidade mecânica, aumentando o risco de dano aos nervos ou à medula espinal. Fraturas de compressão graves podem até afetar as funções cardíaca e pulmonar.
O diagnóstico das fraturas por compressão vertebral depende de uma avaliação bastante atenciosa, pois se trata de um paciente com maior fragilidade às manobras, comorbidades clínicas e dificuldade para sustentar exames radiológicos. Assim sendo, é fundamental que o Médico Especialista em Coluna seja acionado, para examinar, direcionar o paciente para os exames de imagem (radiografias, tomografias computadorizadas e ressonância magnética), e por fim diagnosticar possíveis lesões.
O plano de tratamento inclui, na maior parte das vezes, o acompanhamento médico multidisciplinar, com intercâmbio de informações entre o ortopedista, o endocrinologista, o reumatologista, o ginecologista e, quando necessário, o oncologista. Além do tratamento medicamentoso, uso de órteses e reabilitação, é fundamental tratar a doença subjacente que precede a fratura: a Osteoporose.
Em casos selecionados, a cirurgia é necessária, com o objetivo de reparar a fratura, eliminar a dor nas costas e restaurar postura e mobilidade. Os procedimentos cirúrgicos mais comuns são a fusão (artrodese) lombar e a vertebroplastia/cifoplastia.
Os médicos generalistas são frequentemente os primeiros a tratar os sintomas de dor nas costas e suspeitar de uma fratura na coluna. No entanto, é importante que o paciente seja avaliado em um centro avançado de coluna o mais rápido possível, pois a intervenção precoce e especializada pode evitar que a condição piore.
